Aos pais... Estamos aqui para vos relembrar que, independentemente da soma que estão a pagar, o casamento não é vosso.
Infelizmente, é com demasiada frequência que ouvimos noivas e noivos queixar-se sobre o quão stressados ou chateados estão a planear o casamento, porque se sentem pressionados a fazer tudo o que os pais querem com o pretexto de que eles estão a ajudar a pagar o casamento.
Nunca ficamos surpresos (mas ficamos sempre desapontados) ao ouvir que pais chantageiam os filhos para fazerem certas coisas ou convidarem certas pessoas para o dia especial. Já é tempo de acabar com esta tendência.
Lá por financiarem, o casamento não é vosso
Pai e mãe, não importa o quanto estejam a dar para o casamento do vosso filho, não são vocês quem vai casar-se e devem parar de agir como tal. O dinheiro que estão dispostos a pagar deveria ser uma prenda e não um engenho para conseguirem o que querem — isso é manipulador e simplesmente errado.
Se querem pagar o casamento, paguem. Mas, se por algum motivo não conseguem evitar controlar todo e qualquer aspeto do evento, podem estar a precisar de conversar seriamente com o vosso filho sobre a possibilidade de não se envolverem de todo no planeamento e no orçamento do dia. Fazer exigências porque “são vocês a pagar” é como convidarem alguém para almoçar fora, forçarem-no a comer algo de que não gosta e ainda esperar que vos agradeça.
Sim, o vosso filho deve estar-vos grato pela vossa ajuda. Mais do que grato! Mas este é o dia dele, e todas as decisões são dos noivos, sem qualquer pressão da vossa parte ou da de outras pessoas.
Não são as extravagâncias caras que se comprometeram a pagar que fazem deste um dia importante. É importante porque o vosso filho, que dizem amar do fundo do coração, vai casar com o amor da vida dele. O vosso dinheiro não aumenta nem diminui a importância do dia, mas as vossas opiniões ou os vossos pedidos indesejados podem distrair o casal do que realmente importa.
Não convidem o vosso melhor amigo ou companheiro de quarto da faculdade
Como vimos, uma das maiores fontes de tensão entre pais e filhos no que diz respeito ao planeamento do casamento é a lista de convidados — os noivos sentem-se pressionados a convidar certas pessoas para o casamento simplesmente porque os pais lho exigem. De repente, aquilo que poderia ser uma tarefa prazerosa para eles passa a ser “convidar esta ou aquela pessoa para ela não ficar ofendida e os nossos pais não se passarem da cabeça”. Acabam por desistir da presença de pessoas que são realmente importantes para eles.
Pais, PAREM de incluir na lista de convidados amigos que vocês querem ver ou que não querem ofender. Não é assim tão difícil colocar os desejos do vosso filho acima dos vossos. O contrário é puro egoísmo.
Não se preocupem tanto com as aparências, nem com a quantidade de amigos vossos que convidam e que estão praticamente alheios da vida do vosso filho. Este é o dia dele. Vai querer ver-se rodeado pelos seus entes queridos e os da noiva.
Apoiem os sonhos deles — não os moldem
O teu especial apego às “tradições do casamento” e o teu gosto pessoal não são relevantes no dia do casamento do teu filho. A cor das roupas ou o estilo de decoração que os noivos escolherem é exatamente isso — escolha deles.
Os casamentos não se prendem a tradições ultrapassadas ou a tendências de moda atuais. Se a noiva quer um vestido que não seja branco, qual é o problema? Se eles não quiserem organizar um jantar para o copo-d’água, não os obriguem. Se acharem que convites eletrónicos são o suficiente, não os pressionem a enviar convites físicos.
Perguntem ao vosso filho como idealiza o dia de casamento dele, em vez de lhe impingirem o vosso casamento de sonho. O casamento resume-se à decisão de duas pessoas de passarem o resto da vida juntas. Parem de o minar.
Os vossos “simples” pedidos só provocam stress desnecessário
Quer achem que um pedido vosso é justificado ou não, qualquer pressão vossa vai apenas acrescer-se ao stress que o vosso filho naturalmente sente durante o processo de planeamento. O casal já recebe tantos comentários e pedidos de pessoas que não são da família, será que querem mesmo incomodá-los com outros tanto?
O mais pequeno pedido pode pôr uma barreira entre vocês e o vosso filho. Mostrem-lhe que estão focados nele, em vez de estarem a pensar em vocês. Se realmente se preocupam com ele e o dia de casamento dele, parem de lhe pedir coisas que querem e comecem a perguntar-lhe de que precisa ELE. É simples assim.
Se és convidado de casamento:
Todos estes pontos acima também se aplicam a outro tipo de convidados. Quer sejas um pai ou uma mãe que não vai financiar o casamento, um familiar, amigo, ou um simples convidado (ou alguém que não foi convidado), não te compete de todo opinar sobre os planos de casamento.
Para de perguntar porque não podes levar os teus filhos.
Para de pedir para levares companhia se o convite é só para ti.
Para de insinuar que queres ser convidado, quando os convites já foram distribuídos.
Para de criticar as roupas que os noivos escolheram.
Para de presumir que vais ser padrinho ou madrinha de casamento.
Para de fazer comentários sobre as coisas que farias de forma diferente.
O casamento é do casal que se vai casar e de mais ninguém.
Ao casal que está stressado a planear o casamento:
Caro casal, se estão lendo isto é porque vão se casar, e é muito perto da vossa casa, temos algumas sugestões sobre como conversar com eles sobre as coisas que listamos acima.
- Independentemente da abordagem que decidirem ter com eles, recomendo-vos cuidado e carinho. Lembrem-se de que os vossos pais vos amam e vos estão a dar dinheiro para o vosso dia. Mostrem-se gratos, mas também não se deixem pressionar à conta do financiamento deles.
- Escrevam o que vos tem frustrado antes de conversarem com eles, para que se possam lembrar de tudo o que gostariam de dizer. Desta forma, os vossos pais não poderão guiar a conversa, nem desviar a discussão dos pontos principais.
- Decidam o que vos está realmente a incomodar ou o que vos está a ser impingido contra a vossa vontade e concentrem-se nessas coisas. Não preparem argumentos apenas para os enervar.
- Deem ênfase às questões que forem realmente importantes para vocês os dois. Falem primeiro um com o outro, para perceberem o que vos tem incomodado mais. Considerem sentar-se a conversar com os vossos pais, explicar como se têm sentido e propor algumas alterações.
- E, por último, se eles não quiserem ouvir o que vocês têm para dizer, talvez acabem por ser vocês a pagar o casamento. Ter um casamento menos extravagante que vocês adorem é BEM melhor do que planear um casamento idealizado pelos vossos pais.
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